quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Sempre a Amante Ultrapassa o Amado
Diário de um tolo - 14
Cá fora - saturado de tanta displicência, tanto desperdício, tanta falta de respeito da Justiça pelos cidadãos, e de um Tribunal pelo patrocínio forense que, segundo a Constituição, é um "elemento essencial à administração da justiça" (art.º 208.) - lembrei-me que estava em Sintra. E não hesitei em dar um pulo até Seteais, um local da minha especial predilecção. E também de Marguerite Yourcenar, que aqui chegou a passar algumas temporadas. Após uma breve digressão, dirigi-me ao miradouro, por trás do grande arco. E sem esperar, vivi um momento único. Algo próximo de uma visão doce, magnânima, inexplicavelmente próxima do que não se conhece, do que se teme, do que se espera, do que se ama. A plenitude intocada da vida mesmo ali, ao meu alcance, devolvendo-me a paisagem transfigurada.
sábado, 27 de janeiro de 2007
Curtas
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
A náusea
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
O Grande Português
Mas a história não fica aqui: nesses 90 que ficaram de fora figuram Catarina Eufêmia (não é por nada, mas quanto a mitos prefiro a padeira de Aljubarrota), um tal Hélio Pestana (nem sei quem é o vate), essa figura exemplar da fruticultura, de sua graça Pinto de Costa e, por último, Alberto João Jardim (palavras para quê?).
Tudo isto seria unicamente paródico se não fosse um verdadeiro insulto a alguns grandes portugueses que nem sequer foram mencionados: os emigrantes, Fernão Lopes, Martim Moniz, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Sá de Miranda, Pero Vaz de Caminha, Amadeo de Souza Cardoso, Amato Lusitano, Teixeira de Pascoaes, José Matoso, Jorge de Sena, Bartolomeu Dias, Vieira da Silva, Emmanuel Nunes, Oliveira Martins, Domingos Bomtempo, Infante D. Pedro, Garcia da Horta, José Cardoso Pires, Venceslau de Moraes, Paiva Couceiro, Agustina Bessa Luís, Manoel de Oliveira, Mário Cesariny, José Régio, Nuno Gonçalves, Garcia de Resende, Sophia de Melo Breyner, Luísa Tody, Emídio Santana, Alexandre O'Neill, Pedro Nunes e tantos, tantos outros.
Por tudo isto, o meu voto de pesar por esta farsa de mau gosto fica expresso na minha escolha: um sólido e sugestivo exemplar da genuína loiça de Caldas, devidamente adornado.
Os capatazes da mentira
O sofisma como uma das belas-artes
Noutro plano, ainda deste mundo, mas já com letra sacada sobre o outro, apareceu ontem o Bispo de Vijeu em homilia televijiva. Soube-se que o prelado descortinou três perguntas numa só: aquela que vai ser submetida à apreciação dos portugueses. Dessas três, jurou a pés juntos que votaria a favor na 1ª - a despenalização da mulher - e contra nas outras duas. Ao princípio, pensei que estaria com problemas de audição: um representante da Igreja Católica vir dizer que despenaliza a mulher é o grande acontecimento desta instituição desde o Concílio de Niceia! Mas o entusiasmo logo arrefeceu, às mãos da real politik. Afinal, este clérigo, em três minutos, conseguiu uma proeza hercúlea: condensar a habilidade, a teologia e a retórica. Senão vejamos: primeiro divide o que é uno (que outra coisa não fez o cristianismo?); acto contínuo, santifica uma parte e demoniza a outra; no final, para compor a contabilidade, concede a parte mais pequena e guarda a maior, numa genial operação aritmética. Desse modo, aquilo que já se defendia e se quer continuar a defender continua intocado, mas dando a ilusão que se "cedeu" em qualquer coisa. Ou seja, é preciso que alguma coisa pareça que mude para que tudo fique na mesma. Brilhante! À atenção de homens de negócios, correctores da Bolsa, políticos em tirocínio e advogados rebarbativos. Entretanto, sua Excelência "despenalizou" as mulheres. O que indicia duas coisas: 1º que as mulheres que sofrem lesões graves por via do aborto clandestino vão começar a aparecer miraculosamente curadas; 2º que o direito penal ainda não é disciplina leccionada nos seminários.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Do interior das rosas
Como noutras ocasiões sucedeu na obra de Ingmar Bergman, nesta adaptação de "A Flauta Mágica - ópera por si amada - é notória a busca do autor pelo rigor formal, sem abdicar dos cenários fantasiosos e coloridos, com uma rara delicadeza e simplicidade, colocando a sua marca indelével na primorosa obra musical. Da mesma forma que Bergman nos transmite a sua particular leitura cinematográfica da ópera, apresenta-a como uma finíssima transcrição visual do original.
Pois não ouves a minha alma vestida de silêncio?
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Auto de notícia - 1
- O verdadeiro sarilho vem depois do inominável e antes do indizível.
- Já sei então porque é que gaguejas.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Oxalá
Começou agora a nevar. Chegou "esse imenso cortejo das aves buscando o chão da terra". É bom que assim continue. Quero ver tudo branco logo à noite.
PS: afinal foi um tiro de pólvora seca. A ver se hoje...
O Vigilante
- Do espírito e da letra da lei resulta que é vedado aos magistrados a participação continuada na vida partidária, independentemente de inscrição em determinada força política. Desde que, naturalmente, essa participação seja expressão de uma tomada de posição puramente partidária, em nome e no interesse do partido em questão. De outra forma não se compreenderia o alcance da expressão "exercício", utilizada na lei.
- O núcleo duro dos direitos liberdades e garantias - que compreende a liberdade de expressão e de participação na vida pública - só poderá ser restringido em casos devidamente justificados. Um deles é precisamente o exercício de determinados cargos públicos, que, pela sua natureza, exigem imparcialidade e circunspecção. Mas nem por isso os visados deixam de ser cidadãos plenos.
- A questão do aborto, em breve sujeita a referendo, porque tem a ver directamente com um conflito de direitos fundamentais, não é de todo uma questão partidária, mas de consciência. Toda a participação em debates com informação relevante se torna assim um imperativo de cidadania. A intervenção de MJM no colóquio decerto o enriqueceu, ao juntar um ponto de vista qualificado pela experiência obtida na sua actividade profissional.
domingo, 21 de janeiro de 2007
Crimes exemplares - 14
Ver anterior
Nem grego nem troiano
SG tem um problema sério que, ao que tudo indica, é incapaz de resolver. Ele é o produto, em termos artísticos, de determinadas circunstâncias políticas contra as quais lutou e de outras que ajudou a criar. (Por falar nisso, ainda me recordo de ter participado numa das manifestações realizadas em frente à embaixada do Brasil, quando o cantor foi detido naquele país, em 1982). De há vinte anos para cá tem tentado outros caminhos, é sabido. Mas quanto mais se tenta demarcar da sua imagem de marca, da sua matriz criativa, mais para ela é reenviado. Como se tudo o que produziu depois de "Era Uma vez um Rapaz" adquirisse o sentido de um devaneio desculpável, mas medíocre. Outros músicos da sua geração e cúmplices das mesmas lutas souberam lidar com o desgaste e a usura do tempo de modo diferente. Criando um percurso original, reafirmando a sua singularidade, ampliando a força das suas propostas, mas nunca tentando passar por aquilo que não são. No caso de SG, o seu esforço para inovar tem resultados desastrosos, mais parecendo uma fuga para à frente. Todavia, conseguiu um feito espantoso: não agradar a gregos nem a troianos...
sábado, 20 de janeiro de 2007
Cara ou Coroa?
Acaso fosse cidadão da pátria de Montaigne e Victor Hugo, teria sérias dificuldades na escolha do candidato à Presidência, nas eleições que se avizinham. Reduzidas definitivamente a uma corrida entre duas estrelas - Ségolène Royal e Nicolas Sarkozy - tais os sinais contraditórios ou convergentes das propostas e do perfil de ambos, ou as dificuldades na antevisão do que o seu desempenho iria ter no país e na UE. Porquê?
O segundo, que finalmente viu o caminho desimpedido e sem concorrência na sua área de influência, tem inegáveis qualidades pessoais e políticas. Não é refém do politicamente correcto. Enquanto Ministro do Interior, tomou medidas corajosas, embora impopulares. Assume-se como candidato da ruptura, da inovação, das reformas ao nível da economia e do aparelho produtivo, de uma estratégia europeia para a França, expurgada definitivamente dos fantasmas gaulistas. Segundo deu a entender, rejeita a entrada da Turquia na U.E., em meu entender uma posição bastante sensata. Por outro lado, temo que uma retórica nacionalista apareça, à última da hora, durante a campanha. E que a ruptura com o calculismo e o isolacionismo da direita francesa seja simples táctica eleitoral.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
De que falamos quando falamos de amor
- Assim, de um lado, temos a defesa intransigente da possibilidade da IVG até às 10 semanas, da liberdade de expressão contra todas as tentativas de a restringir, da eutanásia, da reforma do Estado de modo a que fique menos pesado, da flexisegurança, da língua portuguesa, do investimento público nas actividades culturais, da renovação profunda da esquerda, da alteração da legislação laboral, da restrição à circulação automóvel dentro das cidades, da partilha e cópia de ficheiros na net e de bens culturais em geral sem quaisquer restrições, do aprofundamento real da democracia.
- No segundo caso, estivemos e estaremos na linha da frente contra: os malefícios do politicamente correcto, o "eduquês", o relativismo filosófico, o arcaísmo do mundo sindical, os fundamentalismos venham eles de onde vierem, o casamento de pessoas do mesmo sexo, a tlebs, a eurodeputada Ana Gomes, a boçalidade em geral, o caciquismo, Margarida Rebelo Pinto, a nomenklatura do futebol nacional, o preço dos livros, as infinitas comissões e taxas praticadas pelos bancos, a Floribella, a esquerda tradicional, Clara Ferreira Alves, a prepotência dos juízes, Pinto da Costa, os iogurtes com sabor a morango, Alberto João jardim, a burocracia, o empobrecimento galopante do interior.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
O padre incendiário
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
A lista
- Que a eurodeputada Ana Gomes ingresse na Ordem das Carmelitas e faça voto de silêncio. Assim nos pouparia a mais dislates semelhantes aos que nos vem habituando e o divino ganharia uma adepta fervorosa.
- Que ao sair de manhã possa dizer "Bom Dia!" às pessoas e elas devolvam o cumprimento, com um sorriso a rasgar a face. Sem que me tomem por pedófilo, testemunha de Jeová, vendedor de time-sharing, arguido do Apito Dourado, apresentador dos "Apanhados", adepto do Dr. Manuel Monteiro, inquiridor de uma sondagem para a Marktest, ou um potencial serial killer.
- Que as mamãs e os papás que vão buscar os filhinhos à escola ao fim da tarde não estacionem "mesmo ali" à entrada, às vezes em terceira fila, por cima de qualquer passeio, obstruindo o caminho e criando sérias dificuldades à circulação, mesmo de peões. (Sugestão: deixem o popó a um quarteirão de distância. No trajecto podiam contar uma história, ou várias, aos vossos filhos. Ficariam todos a ganhar).
- Que os apresentadores dos flashes informativos da rádio deixem de repetir as notícias ad nauseum, como se os ouvintes fossem atrasados mentais.
- Que os matraquilhos sejam elevados a modalidade olímpica. Assim já teríamos uma medalha garantida.
- Que a Floribela seja despachada numa mala de cartão para a Coreia do Norte.
- Que ao longo do ano possa ir fazendo um upgrade da listagem.
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
A cena do queijo - 2
domingo, 14 de janeiro de 2007
Raskol
Encontramos o escritor novamente em frente do pelotão de fuzilamento. Sabe-se que, no último momento, chegou um emissário pessoal do czar. Com instruções para a sua e as outras penas serem comutadas entre o degredo perpétuo para a Sibéria, até uns "simples" quatro anos num centro de detenção naquelas gélidas paragens. Foi este o no seu caso.
Ao longo da sua obra, para acentuar as diferenças entre as suas personagens, o escritor optou sempre por uma completa semelhança. Como se pretendesse demonstrar que a maior diferença existe, não entre duas cores diferentes, mas entre duas tonalidades muito aproximadas da mesma cor. Por exemplo, no julgamento do parricida, em Os Irmãos Karamazov o promotor não acredita que o réu – Dmitri – seja culpado, ao passo que o advogado do acusado se convence profundamente do contrário. O leitor não duvida que a defesa triunfará, mas o Tribunal reconhece o réu culpado. Nesta caricatura das relações perversas entre as instituições públicas e a verdadeira natureza humana, Dostoievski, inconscientemente, confessa-se um anarquista, resguardando, sob as vestes de Deus e do Czar, a sua própria anarquia.
PS: Sobre o romancista, ver também o que aqui e aqui neste blogue já se escreveu.
Os melhores livros de 2006
Blogossário - 1
Aggregator - sistema de software destinado a recolher e reunir informação de vários web feeds, previamente seleccionados, e que exibe as actualizações - novas postagens - que vão sendo feitas aos mesmos. Existem servidores afectos a esta actividade, que tornam disponíveis novos conteúdos - ou um resumo dos mesmos - em qualquer terminal, no browser, ou, mais simplesmente, na página respectiva, sem necessidade de visitar o website original. Alguns exemplos de desktop aggregators mais populares:
Feed Reader
Feed Demon
NetNewsWire (Mac)
Bloglines
Newsgator
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Uma torre se erguerá do fundo
e eu próprio seja posto à sua beira:
onde nada mais há, haja ainda uma vez dores
e inefabilidade, mais uma vez mundo.
Mais uma coisa só no desmedido.
que se faz escura e de novo se ilumina,
mais uma última, ansiosa face,
que no exílio nunca se apaziguará,
mais uma extrema face de pedra,
perante a sua gravidade curvada,
que as amplidões, que serenamente a aniquilam,
obrigam a ser sempre mais feliz.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
O embuste
Lendo-se ainda este post de JG, desaparecem as dúvidas acerca da vastidão da sua ignorância acerca do país real, a sua enorme arrogância, o seu profundo desprezo pelas mulheres, a sua matriz ideológica saudosa do autoritarismo, do privilégio e da opressão. Eis o típico defensor do "não", cuja combatividade não se deverá desprezar.
É de prever que, neste campo, a demagogia suba de tom na proporção inversa da qualidade dos argumentos. Como diz Vasco Rato, num artigo publicado no penúltimo número da revista "Atlântico", aos que condenam o aborto por razões puramente morais, seria exigido que o fizessem em todas as circunstâncias, sem excepção. No entanto, acrescento eu, preferem manter e lei actual, que o Estado tem vergonha em cumprir e a maioria dos cidadãos em aceitar.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Curtas
Compre uma indulgência pelo "Não"
PS: eis mais um exemplo do desespero pela míngua de razões revelado pelos defensores do status quo.
terça-feira, 9 de janeiro de 2007
A blogosfera em 3D
A lógica do absurdo
Curtas
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
O tempo cobre-se de musgo
O tempo cobre-se de musgo.
Mas reconhecerei as ruínas daquilo que amei, daquilo que nomeei para entender o mundo. A vida já ali não estará, e eu lembro-me: nenhum recanto dos gestos me era desconhecido. Nenhuma sedução me era estranha.
A noite foi-se tornando cada vez mais pesada sobre os ombros.
As roupas deixaram de estilhaçar debaixo das carícias.
Os olhares foram-se fixando, horas a fio, por entre os papéis amachucados, atirados ao chão. A máquina de escrever parou.
Os livros encheram-se de poeira, fecharam-se para sempre com a nossa história dentro deles. Não voltaram a abrir-se.
Al Berto, O Anjo Mudo
O despacho
domingo, 7 de janeiro de 2007
Jef
Non Jef t'es pas tout seul/Mais arrête de pleurer/Comme ça devant tout le monde/Parce qu'une demi-vieille/Parce qu'une fausse blonde/T'a relaissé tomber/Non Jef t'es pas tout seul/Mais tu sais que tu me fais honte/A sangloter comme ça/Bêtement devant tout le monde/Parce qu'une trois quarts putain/T'a claqué dans les mains/Non Jef t'es pas tout seul/Mais tu fais honte à voir/Les gens se paient notre tête/Foutons le camp de ce trottoir/Allez viens Jef viens viens// Viens il me reste trois sous/On va aller se les boire/Chez la mère Françoise/Viens il me reste trois sous/Et si c'est pas assez/Ben il me restera l'ardoise/Puis on ira manger/Des moules et puis des frites/Des frites et puis des moules/Et du vin de Moselle/Et si t'es encore triste/On ira voir les filles/Chez la madame Andrée/Parait qu'y en a de nouvelles/On rechantera comme avant/On sera bien tous les deux/Comme quand on était jeunes/Comme quand c'était le temps/Que j'avais de l'argent//Non Jef t'es pas tout seul/Mais arrête tes grimaces/Soulève tes cent kilos/Fais bouger ta carcasse/Je sais que t'as le cœur gros/Mais il faut le soulever/Non Jef t'es pas tout seul/Mais arrête de sangloter/Arrête de te répandre/Arrête de répéter/Que t'es bon à te foutre à l'eau/Que t'es bon à te pendre/Non Jef t'es pas tout seul/Mais c'est plus un trottoir/Ça devient un cinéma/Où les gens viennent te voir/Allez viens Jef viens viens//Viens il me reste ma guitare/Je l'allumerai pour toi/Et on sera espagnols/Comme quand on était mômes/Même que j'aimais pas ça/T'imiteras le rossignol/Puis on se trouvera un banc/On parlera de l'Amérique/Où c'est qu'on va aller/Quand on aura du fric/Et si t'es encore triste/Ou rien que si t'en as l'air/Je te raconterai comment/Tu deviendras Rockfeller/On sera bien tous les deux/On rechantera comme avant/Comme quand on était beaux/Comme quand c'était le temps/D'avant qu'on soit poivrots//Allez viens Jef viens viens/Oui oui Jef oui viens.
Coisas estranhas
sábado, 6 de janeiro de 2007
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
Ainda há pastores? - 1
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Revista do Ano 2006
PS: entretanto, fui informado de que a Revista será transmitida, de novo, no próximo Domingo, dia 7, às 9h30.
Selecção Musical TMG
1. Ryuichi Sakamoto - Feliz Natal Mr.Lawrence (Nagisa Oshima)
2. Vários - As Asas do Desejo, Até ao Fim do Mundo (Wim Wenders)
3. Brian Eno -Music for Films
4. Wim Mertens - A Man of no Fortune and with a Name to Come
5. Michael Nyman - Os Livros de Próspero, O Contrato (Peter Greenway)
6. W. Carlos - A Laranja Mecânica (Stanley Kubrick)
7. Vangelis - Blade Runner (Ridley Scott)
8. Yann Tiersen – Amelie (Jean-Pierre Jeunet)
9. Vários - Classic Hollywood (antologia)
10. Laurie Anderson - Home of the Brave
11. Michael Nyman - O Piano (Jane Campion)
12. Angelo Badalamenti, outros - Mulholland Drive, Twin Peaks (David Linch)
13. Eleni Karaindrou - Music for Films
14. Goran Bregovic - Le Temps des Gitans (Emir Kusturica)
15. Ry Cooder - Paris,Texas (Win Wenders)
16. Alberto Iglesias - Hable con ella (P. Almodôvar)
17. Miles Davis - Ascenseur Pour L'échafaud
18. John Zorn – Godard / Spillane
19. Ry Cooder, outros - Buena Vista Social Club (Win Wenders)
20. Vários - Direct From Hollywood (antologia)
21. Alberto Iglesias - Má Educação (P. Almodôvar)
22. Anton Karas -The First Man of the Zither Plays
23. John Lurie - Fishing with John
24. Vários - Kill Bill, Vol. 2 (Q. Tarantino)
25. Herbie Hancock, outros - Blow-Up (M. Antonioni)
26. Ennio Morricone - Movie Masterpieces
27. Marlene Dietrich – Remember
28. Vários - Movie Killers (antologia)
29. John Lurie - Down by Law, Stranger than Paradise (Jim Jarmush)
30. Vários - Movie Classics (antologia)