sábado, 31 de outubro de 2009
A minha primeira cache
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
O crime do padre armado
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Como era aquela frase do G. B. Shaw?
Cinema ambulatório
O Elemento Indesejado é uma associação cultural recente, cujos principais objectivos são a divulgação e formação cultural e artística. Até ao momento tem sido a área do audiovisual a que mais tem explorado. Com um workshop de vídeo, a decorrer no âmbito do F.A.T.A.L. - Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa - e responsável por toda a cobertura audiovisual do mesmo. Está também a organizar um conjunto de workshops na área das artes digitais, e funciona como um grupo de criação audiovisual com produção própria. Com este evento, pretende actuar como uma rampa de lançamento de novos artistas e divulgar a criação audiovisual que é feita no nosso país.
- Café Concerto do TMG, sexta-feira, pelas 23 00h
sábado, 24 de outubro de 2009
O que virá a seguir?
Mas ainda dão corda à criatura?
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Os 16 magníficos
Toma lá mais cinco
O showbizz
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Um frasquinho de memória
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Louçã, o eterno jovem que nasceu velho
Louçã, o líder que nunca envelhece, deu estrutura política ao sonho de uma geração nascida no pós 25 de Abril que gostaria de viver o folclore de um PREC sem ter de pagar no seu conforto e garantismos as consequências disso. Mas o que cabe perguntar é se Louçã pode envelhecer pois por ironia esse imaginário dos votantes do BE, imaginário muito mais de colecção lúdico-juvenil do que marxista, só se mantém enquanto o BE não for poder. Para essa geração ver Louçã ministro era o mais triste sinal de que afinal quer eles quer o próprio Louçã tinham crescido. De que acabara aquele tempo-espaço onde continuam sempre todos eternamente jovens, aquele BE liderado pelo Louçã.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O paraquedismo como uma das belas artes
Vou tentar reconstituir a trajectória estonteante do deputado: Assis veio da gamela de Estrasburgo. Fez escala no Porto, para reabastecimento. Passou de rompante pela Guarda, lançado a grande altitude, onde convenceu algumas almas enternecidas a votarem nele. E chegou finalmente ao seu destino, como se comprova na notícia. A nomeação é a merecida "ajuda de custo" pelas duas ou três deslocações à Guarda (que maçada!). Entretanto, jurou a pés juntos que o centro da sua vida política seria no Porto. Então, nesse caso, porque não aproveitar a oportunidade para testar as virtualidades do "choque tecnológico"! Muito simples: comunicando o novo líder parlamentar com os seus pares em S. Bento, a partir da Invicta, através do "Skype", ou em sistema de videoconferência!... Agora pergunto: no meio desta dança de sinecuras, o que ganhou a Guarda? O que vai ganhar? Vale aqui o supremo acerto do adágio de Bernard Shaw (injustamente ofuscado pelo outro, mais célebre, de Churchill): a democracia é o sistema pelo qual garantimos ser governados como merecemos.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Céline (4)
"Não somos mais do que um velho cintilar de recordações à esquina de uma rua onde quase ninguém passa". (pág. 432)
NOTA: um amigo descobriu-me há pouco um exemplar do elo perdido na bibliografia de Céline. Há coisas que não têm preço...
Outubro
Vida nova
Quanto às sondagens, houve de tudo. Desde o simples disparate estatístico, até ao delírio de quem se julga com dons proféticos. No entanto, todas acertaram numa coisa: Valente iria ganhar. Previsão que nada, mas mesmo nada, tem de original. Era clarinho como água. Ou então, como é habitual dizer-se, "até um ceguinho... aetecetera e tal..." Para quem tivesse dúvidas, havia ainda o recurso aos serviços do Prof. Karamba. Ou, então, pedir um conselho à Maitê Proença. Os mais exigentes poderiam mesmo ir à Grécia ouvir os deuses. Diante dos consulentes, a Pitonisa de Delfos nem sequer se daria ao trabalho de iniciar os trabalhos de adivinhação. "Vão de volta para a Oppidana, pois o Valentix vai ganhar os Jogos deste ano. Crespvs não tem hipótese. Vá, tomem umas "coisinhas" para a viagem, umas sementinhas p'ra rir." E assim foi.
Deixemos agora o tom humorístico e passemos aos resultados. Em relação a 2005, a lista de Valente obteve mais 3% e a de Crespo menos 5% dos votos. O que chegou para o PS roubar um vereador ao PSD e assim reforçar a maioria (5/2). Como curiosidade, o PCTP/MRPP teve mais 20 votos. Obra do divino espírito santo, sem dúvida. Para a Assembleia Municipal, o PS teve mais um mandato e o PSD menos dois, indo o outro para o BE, que ficou com dois. Nas Juntas de Freguesia, o PS conseguiu mais 8 mandatos e o PSD menos 36. Destaque para o reforço das candidaturas independentes, que obtiveram mais 12 lugares.
Estes são os números. Antes da sua leitura, convém reafirmar o meu único propósito neste acto eleitoral: encontrar o projecto que melhor servisse e Guarda e com capacidade para iniciar um novo ciclo político. Destarte acabando com os bonzos e respectivas redes de influência e emprego. Elementos que ainda pervertem a vida pública na cidade e a transparência nas nomeações e nos procedimentos administrativos. Percebi que a candidatura de Valente reunia essas condições. E percebi também que a de Crespo de Carvalho estava condenada ao fracasso. As razões são várias. Lembro a não inclusão de temas fulcrais no debate político: o endividamento, o financiamento das autarquias, como captar investimentos, qual o modelo de desenvolvimento para a Guarda, com quem, etc. O seu programa e a sua mensagem não passaram de uma colecção de vacuidades, que poucos levaram a sério. Ninguém no PSD percebeu que o figurino de uma campanha para as autárquicas é diferente de outra campanha qualquer. Onde o sentimento de partilha de uma situação de proximidade, de desafios comuns, de pertença a determinada comunidade, são os sinais afectivos estruturantes de qualquer programa que se apresenta a sufrágio. O perfil da equipa liderada por Crespo de Carvalho mais parecia o de um grupo de amadores, "senhoritos" ao jeito ibérico, "cavalheiros" da indústria (?) sem fábricas, avessos ao debate, ao potencial da cultura como alavanca de desenvolvimento, à criatividade, à "política". pura e dura. No fundo, um modus operandi consentâneo com a característica vacuidade ideológica do PSD. Uma fatalidade, por muito que Pacheco Pereira reme contra a maré...
Vale agora a pena, en passage, despender algumas linhas sobre o BE (nacional e local). Como é sabido, trata-se de um partido que, organicamente, congregou grande parte da extrema-esquerda. Mas cuja expressão eleitoral há muito ultrapassou a sua marca genética. Cresceu amparando-se nos grandes temas da agenda política nacional e internacional. Seleccionado alguns deles para condicionar a agenda parlamentar do PS e do PCP, sem descurar o protesto "na rua". Tudo com o beneplácito da comunicação social, que escandalosamente o apaparicou de forma acrítica. Entretanto, a crise económica e social validou-o como partido oficial do protesto. Algo que os números expressivos que obteve nas últimas legislativas vieram dar corpo. Todavia, para um observador atento, tornou-se patente que esses números sinalizaram o tecto eleitoral do BE, o seu princípio de Peter. Com as autárquicas, a fragilidade e o carácter volúvel do seu eleitorado, da sua implantação, vieram ao de cima. Limitando-se a recolher o voto dos indefectíveis e afastando o "outro", o que votou no Bloco há três semanas. Que confia no BE como "megafone" reivindicativo, mas não como "aqueles" que vão alcatroar a estrada e reparar as condutas de saneamento. Para agravar o cenário local, o BE guardense prima pela ortodoxia e pelo aparelhismo do tipo Estalinista. Em vez de eleger temas onde, normalmente, o BE, na sua versão esclarecida, está mais à vontade - a cultura, os novos movimentos sociais, os costumes, as novas formas de determinação e inclusão/exclusão dos cidadãos - o seu cabeça de lista, Jorge Noutel, quis aparecer como o magnânimo "provedor municipal". O mesmo que declarou, em relação à cultura, que apreciava fundamentalmente ranchos folclóricos e bandas filarmónicas, sem uma palavra sobre políticas culturais no concelho, nem um gesto de simpatia para com as (poucas, mas activas) colectividades locais que "falam outra língua", nem uma intervenção que denotasse preocupações ambientais. Preocupou-se sobretudo em cativar, de forma populista, certos nichos eleitorais onde era previsível o Bloco penetrar. Todavia, ao evitar tudo aquilo que compõe a verdadeira modernidade, demonstrou porque é que o conservadorismo de esquerda é o mais nefasto de todos.
Portanto, Joaquim Valente ganhou e grande parte dos créditos do triunfo pode reivindicá-los pessoalmente. Espero agora que o PS local perceba que este reforço da votação traduz um conjunto de sinais inequívocos por parte do eleitorado. Um deles manda que se enterrem de vez as figuras de cera do "antigamente". O outro diz que se dê voz ao know how, às competências técnicas, humanas e profissionais dos guardenses, até agora, em grande medida, subrepresentadas. Outro ainda, mais ténue, que a cultura e o ambiente sejam temas prioritários na nova gestão. Será?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A noite das facas longas
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
O trigo e o joio
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A frente Leste
Esmiuçar as músicas
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
A doce mentira
Até que ponto confias na tua companheira ou no teu companheiro? Tens dúvidas quanto à fidelidade da tua cara-metade? Já alguma vez a/o apanhaste em falso, a mentir ou a dizer que estava em determinado local que depois vieste a comprovar não ser verdade? Sentes que a vossa relação está diferente e que podes estar a ser traída/o ou enganada/o? Com este novo dispositivo para telemóvel que te propomos, a qualquer momento e em qualquer lugar podes saber onde se encontra qualquer pessoa que desejes, simplesmente inserindo o número do seu telemóvel. O sistema funciona através de localização por satélite cruzada com informação de código IMEI que os telemóveis emitem a cada minuto e é recebido pelas operadoras. Experimenta já... e oxalá não te surpreendas com o resultado!
Recapitulando... Já existe o chip detector para cães e está prevista a instalação obrigatória de um dispositivo semelhante nos veículos automóveis. Só faltava pois um substituto dos detectives de outros tempos. Ou, se quiserem, um "ciumómetro" todo o terreno, um gadget para idiotas desocupados/as certificarem onde estão as suas "caras-metade". Pelo menos, em que célula estão os seus telemóveis. Portanto, uma oportunidade de borla para o utilizador ir meditando sobre as diferenças entre o significado romanesco das mortes de Emma Bovary e de Anna Karenina. Ou entre a degradação dos valores, enquanto tema de fundo da trilogia "Os Sonâmbulos", de Broch e a triste sina do agrimensor n' "O Castelo" de Kafka. Entretanto, pode ir trauteando o tema "Satellite of Love", de Lou Reed. Por último, o anunciante não disse mas eu adivinho: garantido pelo serviço está seguramente uma coisa. Já adivinharam? Isso mesmo, um belo par de cornos. Ou então, quem sabe, o início de um folhetim para outra telenovela...
O papão
terça-feira, 6 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
O pronunciamento
O poder à rua
Portanto, trata-se de uma intervenção onde se associa de forma particularmente feliz as saudosas acções situacionistas, as flash mobs e a ecologia (ambiental e também cívica.) Pedro Fonseca, o mentor da ideia e amigo de longa data, está de parabéns.
sábado, 3 de outubro de 2009
Vamos ao teatro
As fontes
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Mau perder
Muito mais gira assim...
A obra foi ontem apresentada nesta cidade pela Agência para a Promoção da Guarda. Para além das fotografias e dos textos, contem uma nota introdutória de Antonieta Garcia.
António Saraiva, responsável pela APG, esclareceu que esta edição vem na sequência de outras publicações através das quais têm “sido destacados factores identitários da nossa zona e fornecida informação para um melhor conhecimento da Guarda”. Para aquele gestor urbano, a nova obra tem a particularidade de oferecer uma perspectiva “bem interessante da Guarda e do concelho a partir do céu”.Imagens inéditas da Guarda, e de alguns dos seus mais expressivos monumentos, integram este livro, com edição bilingue.Fonte: "Correio da Guarda"