- Para Windows XP, um PC com CPU de 500 MHz e 1 GB de RAM;
- Para Windows Vista e Windows 7, um PC com CPU de 1,0 GHz e 1 GB de RAM;
- Vídeo VGA de 800 × 600 ou superior;
- 140 MB de espaço em disco disponível;
- Conexão com a Internet para instalar e baixar as definições de vírus e spywares;
- Navegador IE 6.0 ou mais recente ou Firefox 2.0 ou mais recente.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Protecção essencial
Leituras
1º Na véspera de Natal de 1944, com o III Reich já perto do fim e com a frente ocidental às portas do Reno, "os alemães lançaram um ataque final de bombas voadoras V2 contra a Inglaterra. As bombas, além da carga explosiva, continham cartas de prisioneiros de guerra britânicos, que se espalhavam no ar como confetti, na altura em que as bombas rebentavam. 'Querida', dizia numa delas, 'Aqui vai uma carta extra que inesperadamente fomos autorizados a escrever, mandando os nossos votos de Natal." (pág. 806);
2º No início de 1945, desenhava-se o assalto final à Alemanha, estando para breve o encontro das frentes leste e oeste. "Na noite de 15 de Janeiro, Hitler regressou de comboio do seu quartel-general do Ocidente para a Chancelaria do Reich, em Berlim. Enquanto o comboio avançava na direcção da Alemanha, um coronel SS do seu Estado-Maior observou, de maneira a ser ouvido por Hitler: 'Berlim será para nós o quartel-general mais prático; em breve, bastará apanharmos o autocarro para chegarmos da frente Ocidental à Frente Oriental!' Hitler começou a rir" (pág. 815). Após este fugaz momento de humor, desconhece-se o destino do coronel...
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Notícia de última hora
Com um Guronsan passa...
domingo, 27 de setembro de 2009
Fogos circunscritos
1. O PS perdeu a maioria absoluta
2. O PSD entrou provavelmente em processo de desagregação, caso se reduza a uma simples congregação de interesses e caciques autárquicos. Para quando a criação de um Partido Liberal?
3. Haverá uma maioria de esquerda nas bancadas parlamentares, mas será puramente nominal.
4. O CDS é a 3º força política, afirmando-se como representante da direita não envergonhada e combativa.
5. O PCP continua a transformar as derrotas em vitórias, fazendo lembrar cada vez mais o célebre ministro da informação iraquiano, clamando que os americanos estavam a perder em todo a linha, enquanto os tanques aliados percorriam já as ruas de Bagdad. Seja como fôr, a descida dos comunistas jurássicos para último dos grandes é uma evidência de modernidade.
6. O BE cresceu, mas não o suficiente para conseguir ser um parceiro para uma possível coligação, pois ficou a dois deputados de poder oferecer uma maioria a Sócrates. Passou para 4º lugar, sendo-lhe negado o bronze precisamente pelo CDS/PP, o representante da direita que os bloquistas tanto zurziram. Espera-se também que a sua influência na governação seja pouco mais do que nula. Atendendo também ao ressentimento que a sua campanha agressiva anti-Sócrates gerou no PS.
7. O especial prazer ao ver este BE-travesti-do-PSR a morrer na praia. Imaginando o Dr. Louçã - que ao espelho não parava de perguntar se haveria líder melhor para a esquerda do que ele - aos saltinhos em cima do chapéu, como um personagem do "Amarcord" de Fellini, ou auto-fustigando-se com um chicote oferecido pela Opus Gay.
8. Houve cerca de 100 000 votos em branco, representando 1.75% dos sufrágios, constituindo o sexto "partido" mais votado.
9. Angela Merkel, embora o seu partido tenha baixado a votação, irá governar em coligação com o Partido Liberal.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Adeus a uma frente de batalha. Bom-dia a outra.
Se houver um terramoto, em Bruxelas, se caírem as Instituições Comunitárias, com os seus eurocratas lúbricos e os seus carros potentes, quem se quiser salvar que vá para a Praça do Vieux Marché. Lá ainda se sente que os chefes belgas, de Ambiorix, que resistem aos Romanos, esperam nas florestas sombrias que já não existem senão nos seus olhos mergulhados na cerveja soturna. São tudo gente em fuga da Ásia, gente irmanada no pavor, loira e morena, que foge ao asteróide, despenhando-se do firmamento, para sempre imortalizado na cruz celta. Disse isto um dia a uma mulher grega de rara beleza. E ela, nos seus olhos azuis, como a mármore descendo degrau a degrau à beira-mar, percebeu perfeitamente que somos gente que foge, desesperada, com os filhos nos braços, a um mal inexplicável. Só querem um lugar para se abrigarem, inclusive os loiros resplandecentes, que foram uma vez albinos e que saltam dos Drakkars como cães loucos, porque não podem viver sempre à luz do sol. São os sentimentais, os ingénuos apavorados. Os que atacavam nus as legiões romanas, pintados de azul, como a noite em que se refugiavam, e que venciam ou morriam no primeiro ataque. Os que se entornavam como vinho novo sem taça. Se fores ao Vieux Marché, hás-de lá ver aquela velha vendedora ruiva que fala compassadamente, depois de atravessar a orla da morte, numa trombose. Cada vez que a ouvia, percebia que Bruxelas tem uma força inesgotável. E aquela mulher magrinha de extraordinária beleza e o corpo esquálido de muitas lutas contra a droga, que vai lendo os livros que vende e não vende um livro que esteja a ler. E os comerciantes árabes, gratos a Alá por poderem ter ali um porto do Mediterrâneo onde toda a gente, aos berros e aos corações, se vai entendendo, os laicos que buscam compreensão, os devotos que encontraram na sua fé uma forma de não serem robots, nem dentro, nem fora da mesquita, porque Alá não nos criou máquinas, criou-nos à Sua imagem. Para quem vir o Vieux Marché, perceberá um dia que o mercado nunca foi uma mão invisível amputada, que não nascemos ensinados e que sofremos todos de amnésias passageiras e temos que bater à porta uns dos outros para que nos lembremos de coisas essenciais. Posso entrar? Esqueci-me do meu nome. Podes-me ajudar? Só nas paredes do Vieux Marché vi um cartaz, não assinado, que me respondeu assim: «terroristas são os que criam guerras, para invadirem terras distantes. Terroristas são os que nos obrigam a viver sempre em medo, medo de que o dinheiro não chegue ao fim do mês, medo de não ter os papeis em dia, medo da polícia, medo do trânsito, medo das doenças girando nos canos. Ai dos que julgam que a liberdade é comer um iogurte biológico numa cidade em que os seres humanos são as pedras de um muro!». E, na bruma do Vieux Marché, onde deixei o coração, vejo a sombra fantasmagórica do bom Rei Balduíno, que viveu e reinou estreito no seu povo, deixado preso, por um fio, pelos políticos oportunistas. Vejo-o montar um cavalo velho e o povo que se junta a ele unido como um uivo rouco, na bruma, rondando com ele, em silêncio, pelo Vieux Marché, pelo direito a ter uma alma que custou tanto a preservar. Pelos que caíram, contra os invasores, com nomes flamengos e valões, uns sobre os outros, bendita sejas, Bruxelas, campo de batalha, entre outros, rumor de Ambiorix na floresta, grito ensandecido de Robin Hood voando das árvores, olho do furacão.
André
atrás dos dias...
os que nunca chegaram
os que julgamos perdidos
os que rasgam a memória
e destroem o presente
como sismos
os que pousam na vida
sem se ver
partículas de nada
os que vivemos por dentro
actores mudos
desajeitados
do que nunca é
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Acabem com o programa já!
palavras de Guilherme Aguiar, ex Presidente da Liga de Futebol e adepto do FCP, durante a última emissão do programa "desportivo" "O Dia Seguinte", na SIC, não disfarçando a proverbial azia por o Benfica ter quatro vitórias consecutivas, enquanto Dias Ferreira, do Zbórdem, palitava os dentes a preceito e ia contando os piolhos da barba.
O capuchinho vermelho
"A primeira regra da política: nunca acreditar em coisa alguma, até ser oficialmente desmentida."
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O noivado do sepulcro
Nota: enquanto escrevia este texto, ouvi lá fora a fanfarra, os megafones e alguma agitação. Soube então que era Sócrates y sus muchachos em campanha, no seu périplo pelo "interior esquecido". Ele há coisas!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Tábua de marés (43)
Tábua de marés (42)
"É isto a morte?", perguntei a mim próprio no sonho. Helas! Prefiro esquecê-la como possibilidade de transcendência, continuar a acreditar na minha versão particular, definitivamente mais simples: fechas os olhos, deixas-te ir com suavidade e já não te inteiras de nada. Posso sentir como a minha alma se estende e relaxa da mesma maneira que o faz o meu corpo no final de uma sessão de yoga. Se o paraíso não é um lugar ilimitado, com todas as infinitas possibilidades da nossa fantasia, prefiro ficar como estou agora. Ao menos aqui posso estender-me num sofá qualquer para ver um filme de 1943, Criss Cross, onde Burt Lancaster mostra todos as suas qualidades, muitas das quais continuaram quase intactas até ao fim dos seus dias. Na obra aparece também o sempre ambíguo Tony Curtis, com os seus momentos de anjo perverso. E fá-lo como extra absoluto, sem sequer um crédito, dançando mambo latino com Ivonne de Carlo num suposto bar de Los Angeles. Se por essas coisas da canícula quero algo mais à la page, posso devorar essa iguaria feita com estranhos ingredientes que se chama Breaksfast on Pluto. Onde aparece Brian Ferry como sedutor sádico -bigode tipo "anchova" de vilão antiquado e com um imprevisível fio assassino entre as mãos - sabendo-se então a dimensão da "merda" por que passa um travestido irlandês algo boémio e que, logo ao nascer, foi logo rejeitado pelo pai, um charmoso pároco, e pela mãe, uma ruiva a que muitos acham parecida com Mitzi Gaynor, actriz deliciosa dos anos cinquenta e que agora quase ninguém recorda. Com menos tremendismo que em Jogo de lágrimas e um fundo quase constante de pegajosas canções da época, dirigiu-a o sempre resvaladiço Neil Jordan. Para terminar este post algo ecléctico, uma breve citação. Não está assinada por uma figura ilustre como Goethe, Duras, Deleuze ou Nietzche, mas por um médico italiano de cinquenta anos, Mario Melazzini, arquejado de uma enfermidade degenerativa irreversível. Li-a hoje enquanto tomava o pequeno-almoço e deixo-a para vós agora, como uma pequena e refrescante oferenda, neste último dia de verão:
"SER AUTÊNTICO SIMPLIFICA ENORMEMENTE A VIDA"
domingo, 20 de setembro de 2009
Tábua de marés (41)
1) O jovem actor de nome impronunciável: Alden Ehrenreich. Quase um clone de Leonardo DiCaprio, conserva uma ambígua e terna ingenuidade infantil, actua com elegante naturalidade, apesar do estranho enxame de desengonçados que o rodeiam durante todo a longa, inacabável, metragem do filme.
2) A fotografia a preto e branco: clássica nos seus claros/escuros, sempre expressiva, por momentos magnífica.
3) A música, tão bela como redundante, misturando sons reconhecíveis do tango e o folclore argentino. Em muitos momentos é utilizada para destacar situações supérfluas que, supostamente, deveriam dotar o filme desse carácter porteño que Coppola encontra na rádio Colifata - é-lhe dedicada uma longa sequência quase documental dentro do filme- ou no mate amargo que a fotogénica e sempre algo distante Maribel Verdú oferece ao seu jovem cunhado.
Haveria que resgatar algo mais? Talvez o rostro impenetrável, cinematograficamente imprescindível, de Vincent Gallo. É melhor esquecer a patética aparição de Carmen Maura, num arremedo exasperante, óculos com armação de massa branca pelo meio, da escritora Victoria Ocampo. Como teria sido este personagem interpretado por Javier Bardem? Cego, talvez?
Mais perguntas: o que pretendeu Coppola com este, segundo ele, seu filme mais pessoal? Fartar-se para sempre? Visitar essa Argentina decadente, acelerada, superficial, orgiástica, soberbamente felliniana? Tudo faz crer que nunca recuperou o guião que lhe furtaram da sua casa do bairro de Palermo. E, com a produção já em marcha, teve que inventar este montão de absurdos enredos familiares no mais puro estilo Soap, à medida que ia filmando. É triste observar como o criador de O padrinho e One from the heart, o homem bigger than life, que arriscou várias vezes a sua fortuna pessoal para fazer o cinema que desejava fazer, se vende agora por um simples prato de lentilhas ao falso luxo de Swarovski, rapina nos coutos privados de outros realizadores - o último Leonardo Favio, Wong Kar Wai e Almodóvar entre os mais notáveis - e passeia-se com um olhar irónico e superficial pelas vastas pampas argentinas. Pouco mais que um cenário onde ele e a sua filha se fazem retratar para poderem vender-nos, também, as icónicas maletas de monsieur Louis Vuitton.
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sábado, 19 de setembro de 2009
Eles vivem!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Smart car
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
A tenda dos milagres
NOTA (13.09): Hoje fui hoje assistir ao jogo do Restelo. E nada melhor para "normalizar" a minha relação com o clube do que os quatro secos com que os de Belém foram despachados!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
A Bússola
Tem dúvidas acerca do seu posicionamento político? Não tem paciência para assistir aos debates na TV? Quer ser confrontado com o que realmente pensa sobre temas-chave para o futuro do país? Quer saber qual é realmente o seu terreno político, mesmo que só na conjuntura actual? Então vá sem demora à Bussola Eleitoral, no site da SIC online e faça o respectivo teste. As perguntas demoram só alguns minutos a responder e os resultados, que poderá gravar, são imediatos, sob a forma de um diagrama. No meu caso, bateu praticamente certo. Como poderão comprovar na imagem* o circulo determinou uma tendência esmagadora para o vector "Libertário-cosmopolita", sendo aí ligeiramente dominante a área da direita em relação à da esquerda.
* com a preciosa ajuda do Jing, um pequeno mas eficiente programa de captura instantânea de imagens. Recomendado.
Céline (1)
"O livro é, não obstante as limitações da memória, como um quadro: no momento em que se acaba a leitura, tem paisagens, vales, dobras sombrias, cor, corografia. Dos seus picos (cobertos com a neve dos sublinhados) os pobres espremem citações, os sábios erigem torres académicas e os vagabundos visionam panoramas de intensidade, medo e fascínio. Há também um ambiente, nos livros. Uma luz do lugar. Um sopro. Às vezes um odor, único, que atravessa o país desvelado pela primeira leitura. No fim do livro é que começo a ler. Na revisita é que apreendo esse espírito que une leitor e escritor na mesma aflição. A aflição que impele à escrita e à leitura, conclui o leitor errante. Num instante está ali tudo. Tudo, mas nada ainda é conhecido. É aqui que se deve começar a ler."
Depois farei aqui as contas finais, é claro.
Céline (2)
Mais duas edições da "Viagem...". Da primeira, cuja data desconheço, só em algum alfarrabista é provável encontrar um exemplar. A segunda, de 2006, é uma reedição da tradução da Anibal Fernandes, da Ulisseia, agora sob a chancela da editorial Verbo.
Abracadabra
Interessa-me sobretudo aquilo que divide, mas que, nem por isso, pode deixar de unir. A Guarda tem sido muito mal servida de governantes. Os custos toda a gente conhece. Menos os que beneficiaram das benesses do poder, como é de calcular. A Guarda precisa de um novo ciclo de vida, como de pão para a boca. Até agora, não vi nenhum candidato habilitado para essa ruptura. Um por falta de coragem, outro por incapacidade, os outros por impossibilidade prática. Claro que o jornalismo predatório praticado na cidade interfere demasiado na agenda política, antes e durante o período negocial, pré contratual, a que se resume a campanha eleitoral. Algo que só aos candidatos e eleitores diz respeito. Mas isso não explica tudo. É por isso que o problema não está nas "ideias" propostas, no seu brilhantismo, no seu perfil mais ou menos programático. O principal está no rigor com que se vai gerir uma estrutura ciclópica como a CMG, em que 2/3 dos recursos são afectados a despesas de funcionamento! O principal está na capacidade de gerar investimento. O principal está na coragem em abolir velhas práticas, desmantelar redes de interesses que paralisam a cidade, mobilizar o mérito e não os cartões partidários. Para atrapalhar, já basta a opacidade, os pequenos feudos, a resistência à mudança, as camarilhas que gerem pequenos interesses, com fundos públicos, sem prestar contas a ninguém, os poderes paralelos ao nível urbanístico, a tenebrosa promiscuidade entre a administração local e as empresas de construção, a ausência de uma cidadania actuante e influente, a proliferação de caciques nalgumas Juntas de Freguesia, a desqualificação de grandes sectores da população. Portanto,não obstante alguns terem feito o obituário à política pura e dura, é dela precisamente que se trata aqui. Só a criação de um novo ciclo político poderá viabilizar a Guarda. Com determinação e autoridade. Muito mais do que com listas de boas intenções.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Sondagem
Bruges on my mind (1)
Bruges on my mind (2)
Bruges on my mind (3)
Bruges on my mind (4)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A realidade ignorada pela esquerda caviar
Shirin Ebadi nasceu no Irão a 21 de Junho de 1947. Em 2003 foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz. Shirin Ebadi é advogada e uma activista dos Direitos Humanos. Na mira do regime de Ahmadinejad, devido às suas batalhas a favor da democracia e dos direitos das mulheres, conduz uma intensíssima actividade de propaganda e uma batalha legal que a leva a percorrer o mundo. Publicou O Meu Irão (Sperling & Kupfer, 2006).
A fronteira
1. A sua deposição não concertada, num dado momento, a que se segue a correspondente substituição por uma "nova ordem" redentora. Pelo menos, para as vanguardas esclarecidas, é claro. Como se a narrativa da História que sustenta tal praxis se resumisse a uma longa marcha até ao seu fim, ao fim da História.
2. Ou, então, perceber que essas regras tem elas próprias uma marca genética, a que se poderia chamar caducidade latente. Actuar sobre as regras significaria uma de duas coisas: apressar-lhe o prazo de validade ou, sendo possível, validá-las enquanto forma para uma situação política e social distinta. Mudança que, sendo impossível sem a subsistência da muitas dessas regras, nunca aconteceria a partir delas.
Escusado será dizer que, no primeiro estádio referido, encontramos o marxismo, o fascismo e seus derivados e subprodutos. Trata-se de uma fase embrionária da acção política. Na segunda fase estão os que, como eu, não ignoram que a liberdade é uma filigrana que requer o cuidado de muitas gerações. Precisamente porque esse trabalho, humilde e verdadeiramente audacioso, poderá nunca ficar concluído.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Zapping
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mais um tasco* onde o gajo papou em Agosto
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O Estado da Nação
Basta!
O achado
Pela Serra d' Arga (1)
Local: Arga de Baixo, Serra de Arga, Caminha
Distância: 6 Km
Trata-se de um percurso bastante fácil, circular, com início na aldeia e passagem pelas antigas minas, alguns núcleos rurais característicos do Alto Minho e pela bacia da Ribeira de Arga, onde pontuam as magníficas quedas de água das Penas. A penosidade aumenta se na noite anterior se folgou no arraial de S. João de Arga, no mosteiro com o mesmo nome, ali ao lado. Nota negativa para a sinalização deficiente e errática. As entidades promotoras esquecem-se que não basta marcar oe percursos e está o trabalho feito. A manutenção é fundamental. Eis o registo fotográfico:
A brisa em volta
Desconhecemos por completo que tempo fez durante estes dias que se destacaram das seis dezenas de anos (mais mil dias) que durou a sua vida. (Choveu? Fez sol? Nevou? As nuvens iam altas?) E como seria diferente a sua biografia aos nossos olhos se nos tivesse chegado a singela frase: Quando Qu Yuán iniciava a redacção de Jiu Ge, um pouco acima, a brisa contornava as laranjas que ainda se conservavam suspensas no azul.