segunda-feira, 30 de junho de 2008
Slow city
Cada território adopta a sua própria estratégia "diferenciadora". Uma dessas estratégias é o Slow City, ou Cidade Lenta. Mas o que é o Slow City? Uma Cidade lenta, é uma urbe na qual se pode viver sem pressas, sem correrias, sem labutas inconsequentes e, principalmente, sem a influencia totalitária da tecnologia e dos meios de comunicação, como telemóveis e Internet, entre outros. E além disso, numa cidade lenta, eliminam-se os outdoors publicitários e os anúncios de néon, a proliferação de ruídos incómodos, como buzinas e alarmes de automóveis etc. Permitindo desta forma aos residentes usufruirem de uma maior qualidade de vida, e aos turistas a possibilidade de desligarem-se, por uns dias, do caos e do stress do urbano e seus ritmos de trabalho.
Nostalgia
sexta-feira, 27 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Arco voltaico (2)
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sexy
Arco voltaico (1)
é
s e x y
pensar é sexy
Mapa
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Joint adventure
As mãos pressentem
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As mãos pressentem a leveza rubra do lume
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz
encalhada como um barco nos confins do olhar
ergues de novo as cansadas e sábias mãos
tocas o vazio de muitos dias sem desejo e
o amargor húmido das noites e tanta ignorância
tanto ouro sonhado sobre a pele tanta treva
quase nada
Manual de sobrevivência a uma peça de Poppe
terça-feira, 24 de junho de 2008
Monólogo do saltimbanco
1º Percebi a verdadeira perversidade do episódio mais emblemático de "O Perfume", de Patrick Süskind, (vd. adaptação cinematográfica de Tom Tykwer). Como se recordam, o protagonista, Jean-Baptiste, provoca um delírio colectivo na assistência, durante a gorada cerimónia pública da sua execução. Uma espécie de deliquescência erótica, uma possessão orgiástica que tomou conta de todos. Todavia, a imagem do amor que ele personificava e que contagiou o que estava em volta, era afinal uma composição metafísica, um truque. O quintessência de uma depuração gradual da necessidade, do tempo, da contingência. O resultado de uma vampirização acumulada da matéria para chegar ao espírito. Aparentemente, tudo se passou como se o brilho arrebatador que emanava do herói encontrasse eco nas pequenas chamas em redor, despertasse um sopro adormecido, o sopro da alma. O momento único em que a metáfora de desejo é também uma forma de revelação do sagrado. A fascinação é mais do que óbvia. No entanto, falta ainda um ponto essencial: a inexorável solidão do protagonista, a devoção canibalesca que suscita e que acaba por vitimá-lo. Volto ao ponto de partida, deixando de parte interpretações mais rebuscadas. Percebi o que há muito suspeitava: a verdadeira força não nasce da blindagem do ego, mas do despojamento. Não de uma alucinação mas de uma empatia. É aí que se encontra o amor sem truques. É aí que nos visita a solidão essencial. A que inspira, e já não assusta. A que nos devolve ao centro. É aí a forja onde se tempera o mais rijo aço e a mais delicada magia.
2º Por outro lado, como pude observar, quem procura a diluição numa espécie de popularidade reconfortante, acaba por se encontrar, mais cedo ou mais tarde, com o vazio primordial. E essa hora será dramática para estes praticantes da palmadinha nas costas e da conversa da treta. Pelo contrário, para bichos do mato como eu, avesso a multidões, a empatia é cirúrgica e intensa. Em resumo, digo ao que venho, bem alto, para todos, e vou-me embora. E assim, nunca chegarei a retirar o vazio portátil da mochila.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
A preguiça como uma das belas artes
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Feira de S. João 2008 (2)
Praça Velha
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Sempre a Amante Ultrapassa o Amado
quarta-feira, 18 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
O fogo
domingo, 15 de junho de 2008
Feira de S. João 2008
NOTA: consultar aqui mais informação, actualizada diariamente.
Pinantes e outras estórias
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Lido
Miguel Castelo-Branco, "O Fim da primeira globalização da era contemporânea", no "Combustões"
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Os talibãs de sempre
NOTA: sobre o assunto, ler este magnífico texto, no "Cachimbo de Magritte"; do outro lado, no"5 Dias", prossegue a saga deste grupinho politicamente correcto em relação ao lapsus linguae presidencial. Nota-se claramente um défice crónico de tema. É que a silly season está a chegar e estes revolucionários de vão de escada, em vez de irem limpar as armas para uma qualquer Sierra Maestra, estão mortinhos por ir de férias, como os comuns mortais. São os descendentes directos do radicalismo europeu chic, com expressão a partir dos anos 60, que consiste em as ideologias perfilhadas por cada indivíduo nada terem a ver com as suas práticas e modos de vida.
O tempo da escrita
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Insurreição já!
O cibernarciso
terça-feira, 10 de junho de 2008
Acordo ortográfico? A luta continua!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
O escravo sorridente
Nível de Aptidões Técnicas: 1.Fortes capacidades conceptuais; 2.Excelente capacidade na resolução de problemas.
Nível de Capacidades Profissionais: 1.Excelente capacidade de comunicação escrita e oral; 2.Excelente capacidade de Organização; 3.Capaz de trabalhar eficientemente cruzando diferentes ambientes funcionais; 4.Atitude positiva e um excelente senso de Humor; 5.Capaz de trabalhar sob stress, em tempos de execução de tarefas muito curtos e de forma autónoma; 6.Excelente capacidade de Análise; 7.Capacidade de trabalho excepcional.
Atributos: 1.Paixão; 2.Accountability; 3.Orientação a resultados; 4.Capacidade de adaptação; 5.Atenção ao detalhe; 6.Bom trabalhador em equipa; 7.Excelente capacidade a resolver problemas.
Como porventura se deram conta, trata-se de um emprego para um Übermensch nietzscheano caricatural, para um verdadeiro apaixonado por accountability (que, em bom português, significa, "pôr-se a jeito") um cruzador de diferentes ambientes funcionais, acima de qualquer suspeita, capaz de trabalhar sob stress, a olhar para o relógio, sem sequer praguejar onde um estóico já o teria feito, possuidor de um conceptualismo à prova de detalhe, não vá o diabo tecê-las, bom em equipa e em "autonomia", adaptável a tudo, calcinhas sempre em baixo, ser enrabado e agradecer, e ainda capaz, ainda pronto para tudo resolver, tudo prever, tudo organizar, tudo remendar, o funcionário modelo que preenche os sonhos mais lúbricos do capital, o que cumpre a hagiografia do produtor* inefável, do executor multiusos, de um émulo de Deus sem Deus, de um semideus sem arte, gravitando em torno da perfeição de um autómato, destilando energia positiva, sempre energia positiva, e humor, muito humor, enquanto o látego sobe e desce, enquanto os dias se estendem como tições em brasa, enquanto a mentira vai sobrando como a única verdade, enquanto lhe é negado o último reduto da sua dignidade, enquanto o sorriso regulamentar vai enganando a submissão.
*Vd. "Vigiar e Punir", Michel Foucault
Nocturno em construção
depois dança contorce-se embriagado
cobre o rosto suado com a ponta dos dedos espalha
sangue e cuspo construindo a sua derradeira máscara
cai para dentro do seu próprio labirinto
como se a verticalidade do corpo fosse um veneno.
Eu queria encontrar aqui ainda a terra
domingo, 8 de junho de 2008
Ciao blasfemos
Lembrete
A vida minimal e repetitiva - 6
Ver anterior
Lido
Como teço as horas e desfaço os dias
Como toco o céu sem morrer
Ou faço de mim um rio claro
Sem limos sem voz sem fundo
Como lavo as marcas do que nunca foi
Como apago os olhos
Como apago os olhos
sábado, 7 de junho de 2008
Inquérito (1)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Novo Benfica
Rewind track
Mr. Shankly
Guarda Digital (2)
Uma leitora enviou um apreciação técnica do portal Guarda Digital, online desde 31 de Maio, o qual já aqui comentei:
Para além de uma Arquitectura de Informação complexa, eu diria que o guarda.pt contraria, fundamentalmente, a primeira das 10 recomendações de Jakob Nielsen sobre usabilidade de websites: a “Visibilidade do Status do Sistema”. Esta heurística diz-nos que o sistema (o website) deve sempre manter os utilizadores informados sobre o que se está a passar através de feedback apropriado, em tempo razoável. Concretizando:
1. O menu de navegação das páginas de 2º e 3º níveis [menu lateral esquerdo] não assinala a página onde estamos.
2. Perde-se a navegação das páginas de 2º nível para as de 3º nível. Embora o website disponibilize Breadcrumb, pode causar desorientação o facto de desaparecer no menu lateral o link da página de onde viemos. Isso é um problema de Arquitectura de Informação.
3. Quando subscrevemos a Newsletter, o sistema não dá qualquer feedback pelo que ficamos sem saber se a mesma foi ou não efectuada com sucesso. O mesmo se diga para a funcionalidade “Envie este artigo a um amigo”.
4. O email de confirmação da subscrição da Newsletter, que nos é enviado pelo guarda.pt não tem “Assunto” e compreende um único link, sem qualquer indicação sobre o que se deve fazer com ele.
5. As funcionalidades: “ vote neste artigo”; “comentar”; “imprimir”; “enviar”; “guardar” e “alertar”, não estão correctamente implementadas, e o sistema também não dá qualquer feedback sobre o que se está a passar.
6. O link “comentários e sugestões” leva-nos para uma página de erro.
7. O Logótipo “guarda.pt” não faz link para a homepage: procedimento absolutamente standard.
Há um problema estrutural que considero particularmente grave: o sistema não está optimizado para o browser Mozilla Firefox.
III - Web 2.0
Quanto ao resto, gostava que fosse um pouco mais Web 2.0. A “Galeria Multimédia” é uma excelente iniciativa, mas não permite qualquer interactividade, apresentando, globalmente, o mesmo tipo problemas de usabilidade que em cima apontei. Penso que o recurso aos populares Flickr, YouTube, entre outros, poderia ser mais interessante, a todos os níveis.
Ana Pires
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Festival Ó da Guarda - 2008
O vómito (2)
terça-feira, 3 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
O conto do vigário
O vómito
Abrigos de pastores (1)
Eis algumas imagens recolhidas durante a actividade.