sábado, 8 de maio de 2010

A grávida, o filme em 3D e o marido dela

Uma mulher de 38 anos garante que engravidou depois de ver um filme pornográfico a três dimensões, na companhia das amigas. «Um mês depois de ver o filme, comecei a sentir enjoos e o resultado está aí», afirmou ela. Este parece ter sido o melhor argumento que encontrou para explicar ao marido, que esteve um ano numa base militar no Iraque, que tinha tido um bebé na sua ausência… negro, apesar de o casal ser caucasiano.
«Não vejo porquê desconfiar dela, até porque os filmes em 3D são muito reais e, com a tecnologia de hoje, tudo é possível», declarou o marido, que assumiu a paternidade da criança.
Agora, Jennifer diz que vai «processar o cinema e os produtores», considerando que está satisfeita pelo marido acreditar nela e saber que é «fiel». 

Não, não é mais uma rubrica da série "crimes exemplares", ou uma gracinha retirada do "Inimigo Público". A fazer fé na notícia do Diário Digital, o episódio  é, ao que parece, verídico. Mesmo que completamente inverosímil. Apurados os factos, sobram algumas conclusões e uma pergunta:

1º O actor do filme em 3D não era caucasiano e não era o anjo Gabriel;
2º A gravidez não foi totalmente histérica;
3º O marido tomou "umas coisas" no Iraque para aguentar este decisivo esforço de guerra;
4º Os filmes pornográficos em 3D são uma pouca vergonha.  Já imaginaram se começam a nascer rebentos de avatar nas maternidades?
5º Fez muito bem a putativa mãe virtual em processar os autores do filme. Espero que não se esqueça de processar também o desvairado actor que saiu do ecrã de pau feito.
6º Será que as amigas também engravidaram, ou os respectivos maridos são um bocadinho menos crentes no poder das novas tecnologias?

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