quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A casa (21)

 Não há ninguém acima, nem abaixo; não há ninguém atrás da porta, nem  no quarto vizinho, nem fora da casa.

 Não há eu. E o outro, o que me pensa, não me pensa esta noite. Pensa outro, se pensa.

Para quê gravar com um punhal ferrugento sinais e nomes sobre a pele reluzente da noite?

Sem comentários:

Enviar um comentário