quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A casa (20)

Damos voltas e voltas no ventre animal, no ventre mineral, no ventre temporal. Encontrar a saída: o poema.

 Pelas ameias da tua fronte o canto alvorece. A justiça poética incendeia de opróbio: não há sítio para a nostalgia, o eu, o nome próprio.

Falar por falar, arrancar sons à desesperada, escrever o que diz o vôo da mosca, enegrecer. O tempo abre-se em dois: hora do salto mortal.

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