Na sua crónica publicada na revista "Atlântico", Carla Quevedo elege O Jansenista como o melhor blogue português da actualidade. Quase sempre tenho seguido as observações e indicações da autora nessa sua coluna, em que a blogosfera é o tema dominante. Fui então verificar in loco a justeza da apreciação. A primeira pergunta que dirigi a mim próprio foi "O que é um jansenista?". Fui então à Wikipédia obter o devido esclarecimento. Trata-se do adepto de uma teologia cristã que surgiu em França , no século XVII e desenvolvida no seguinte: o jansenismo. E que o nome se deve à sua origem nas ideias do bispo de Ypres, Cornelius Jansen. Basicamente, era uma versão modificada do calvinismo, que por sua vez se baseia na teologia de Agostinho de Hipona. Muito bem. Suspeito fortemente que M. de Sainte Colombe, o conhecido mestre de viola da gamba celebrizado no filme "Tout les Matins du Monde" também era jansenista.
Passemos então à degustação. O autor gosta de partilhar os seus gostos musicais, quase sempre no domínio do Jazz e da música erudita, os literários (propondo obras no original) e algumas sugestões de turismo cultural. É claro que o bom gosto predomina. As citações, algumas no vernáculo original, são irrepreensíveis. A polémica é elegante e a previsibilidade está ausente. Mas é em alguns artigos de opinião que o autor se revela um verdadeiro livre-pensador. Embora não conseguindo disfarçar alguma arrogância, que passa por meneios de estilo. Mas o todo é muito mais mais do que a soma das partes. O que significa que, sendo coerente ao nível das escolhas, por sua vez alcançou, por direito próprio, uma distinção que não cessa de surpreender.
Passemos então à degustação. O autor gosta de partilhar os seus gostos musicais, quase sempre no domínio do Jazz e da música erudita, os literários (propondo obras no original) e algumas sugestões de turismo cultural. É claro que o bom gosto predomina. As citações, algumas no vernáculo original, são irrepreensíveis. A polémica é elegante e a previsibilidade está ausente. Mas é em alguns artigos de opinião que o autor se revela um verdadeiro livre-pensador. Embora não conseguindo disfarçar alguma arrogância, que passa por meneios de estilo. Mas o todo é muito mais mais do que a soma das partes. O que significa que, sendo coerente ao nível das escolhas, por sua vez alcançou, por direito próprio, uma distinção que não cessa de surpreender.
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