sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A casa (4)

 Todas as noites desce ao poço / e pela manhã reaparece / com um novo réptil entre os braços.

 Ergui a cara para o céu, / imensa pedra de puídas letras: / nada me revelaram as estrelas.

E nos abismos de sua luz caímos / Música despenhada / E ardemos e não deixamos rasto.

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